ORIGEM DOS COLORANTES - TINTA DE CABELO
O cabelo distanciou-se ao longo dos
séculos de sua real importância, a de proteção. Transformado em símbolo de
status, poder, beleza e força, sempre teve um papel importante muito mais
ligado ao ego do que para a anatomia.
Achados arqueológicos, como pentes e
navalhas feitos em pedra, mostram isto. Primeiro entre os homens, que desde a
mais remota antiguidade já faziam uso do hábito de barbear e cortar o cabelo.
Os primeiros salões de cabeleireiros
surgiram em Atenas, na Grécia. Em algumas lojas de Atenas foram sendo
instalados espaços adequados ao tratamento de beleza, e foi assim que surgiu o
salão e a profissão de barbeiro, exclusiva do sexo masculino. Para as mulheres
o culto à beleza, apesar de iniciar bem mais tarde, em relação aos homens, também
é muito antigo. Cleópatra foi uma das primeiras mulheres a escrever um manual
de beleza, loções contra rugas, manchas cutâneas, máscaras e óleos para
conservação da pele.
Há mais de três mil anos os egípcios
foram os primeiros a desenvolver a técnica de tintura de tecidos e de cabelos,
utilizando inúmeros corantes que extraíam da matéria animal e vegetal. Estes
mesmos corantes foram utilizados por muitas civilizações no decorrer dos
séculos, e mesmo até nos dias atuais. E ainda estão ligados à Antigüidade como
“Camomila”, “Henna” e “Indigo”, entre outros.
A hena, foram os egípcios que começaram
a usar para fins estéticos, não sendo usada somente por mulheres mas também por
homens para identificar o nível social a que pertenciam. Os fenícios, gregos e
os romanos usavam casca de noz e mais alguns métodos bem rudimentares oriundos
da natureza.
Foram no entanto os romanos que
aproveitando-se de velhas fórmulas de sacerdotes gregos que incrementaram o
hábito da coloração dos cabelos, e organizaram socialmente e profissionalmente
as pessoas que o faziam e surgiram as :
COSMETAS: As encarregadas do penteado.
CINOFLES: As que preparavam e aplicavam
as tinturas.
CINERÁRIAS: As que esquentavam os ferros
para ondular as cabeleiras.
CALAMISTAS: As que ondulavam os cabelos.
PSECAS: As que davam os últimos retoques
no penteado.
Na antiguidade, as tinturas de cabelo
eram feitas com amoras esmagadas e extratos de plantas, e aplicadas nos cabelos
como um creme rinse.
Nos séculos 17 e 18 as mulheres
aplicavam óleo e pó aos cabelos para conseguir uma cor mais clara.
Em 1600 em Veneza, Firenze e Salerno,
competem nas técnicas de estilo e perfumação do corpo e cabelos. O conceito de
estética capilar beleza veneziana prescreve horas de tratamento nos terraços,
expondo os cabelos ao sol, borrifados com um preparado clareador chamado
"a loira", e de resultado castanho amarelado chamado "louro
veneziano".
Em 1907 o químico francês Eugène
Schueller inventou a primeira tintura de cabelo e, alguns anos mais tarde,
fundou a L'Oréal. O fenômeno da loira platinada, marco creditado à atriz Jean
Harlow, fez com que as tinturas se tornassem um hit nos anos 30. Produtos
químicos, como o chumbo, eram utilizados em alta concentração, irritando o
couro cabeludo.
Fonte:
http://www.magestetica.com.br/magblog/?p=92
http://www.espacoestetica.com.br/artigo_beleza/cabelo3.htm
http://www.portaleducacao.com.br/estetica/artigos/7869/coloracoes-capilares
http://exbeauty.com.br/_gravar/download/CORANTES_CAPILARES.doc
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